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13 de agosto de 2019Rodrigo Coelho repudia aumento do Fundo Eleitoral para R$ 3,7 bilhões
Deputado catarinense foi um dos poucos que votaram contra a mudança na Comissão Mista de Orçamento
Na avaliação do Deputado Federal Rodrigo Coelho (PSB-SC), o aumento do fundo eleitoral de R$ 1,7 bilhão para R$ 3,7 bilhões vai contra o que a população almejou nas urnas nas últimas eleições: uma renovação no modo de se fazer política. A mudança no valor usado para bancar campanhas políticas foi aprovada na última semana na Comissão Mista de Orçamento (CMO) e será votada no Plenário do Congresso Nacional, em breve.
“O recado das urnas em 2018, que renovou mais da metade do Parlamento, infelizmente, não chegou aos ouvidos dos nossos colegas. A população deixou bem claro que é contra o atual modelo”, afirma Coelho. O Deputado reconhece que esse debate é necessário, mas não no atual momento. “A discussão do financiamento de campanha realmente é algo complexo, deve ser feita na mãe de todas as reformas, que é a política, mas é inadmissível que no momento atual que passa o Brasil tenhamos essa ousadia de destinar R$ 3,7 bi para financiar eleições no ano de 2020”, acrescenta.
O Catarinense defende ainda que votar contra o aumento do fundo eleitoral é uma questão de justiça, já que os recursos que vão pagar esse acréscimo serão retirados das emendas parlamentares de bancada usadas para custear setores primordiais, como saúde, educação, infraestrutura e segurança pública. “No momento que temos 13 milhões de desempregados no país, no momento que aprovamos Reforma da Previdência sob o argumento de salvar a economia, vamos aprovar esse plus eleitoral? Nós temos um patrão apenas, que é a população”, finaliza.
Rodrigo Coelho foi um dos 5 parlamentares que se manifestaram contra o aumento do fundo eleitoral na sessão da CMO que aprovou a mudança, junto com Lucas Gonzales (MG), Vinicius Poit (SP), Marcel Van Hattem (RS) e Alexis Fonteyne (SP), que representam o partido NOVO. Mesmo sendo membro suplente, deixou claro a posição que defende e avisa que, em conjunto com os Deputados, a mobilização contra o que chama de “retrocesso” continua na próxima etapa de votação.